Eu desejo tantas coisas, mas estas me castigam.
O 'não tê-las' me corrói
Eu desejo voce aqui, a me abraçar e me apertar entre seus braços
com muita força, até que minha respiração seja sufocada entre seus beijos e o calor do seu corpo percorra pelo meu cerne tão cheio de vazio e que toda vibração do teu ser preencha meu obscuro e vago pensar, triste e lento caminhar por entre as ruas pensando em ti. Pensando em ti que já nao tenho e que desejo fortemente aqui ao lado meu, enquanto caminnho contigo sem ter você!
Eu necessito do teu cheiro pra desdobrar-me nas profundezas do meu vazio sem ti, preciso das súbitas lembranças do teu olhar e dos momentos que persistem em vir e destruir o sossêgo do meu ser, enquanto em meu peito eu grito e chamo em silêncio por ti, no solitário vazio que deixaste em mim.
By Aline
Postura de durona. Essa era a postura de Helô. Uma vez amara tanto em sua vida, que decidira mostrar-se resistente diante desse sentimento.
Mal sabia o que lhe esperava. Se encontrou em um conflito interno quando se percebeu sentindo falta daquelas novas mãos a tocando, dos dias que passavam infindavelmente e ela não o tinha, do toque da mensagem que não chegava e da ápice que a fazia única quando a tocava.
Sabia que não era amor, era um desejo ardente, uma atração imensurável, uma vontade de tê-lo ao seu lado mesmo sabendo que na verdade não o tinha.
Helô certamente o teria, mas por algumas horas, mágicas horas em que ele docemente acariciaria seus cabelos despreocupados, passearia seus dedos grandes por suas curvas sinuosas e, com leves mordidas em seu pescoço, a faria sentir em um momento único e feliz. Então, Helô alcança seu momento de felicidade...felicidade clandestina.
Aline
