segunda-feira, 28 de maio de 2012

Helô...aventuras e desventuras amorosas



5h30 da manhã e estava Helô naquela rua escura, vazia.
O tempo era fresco e ela havia acabado de se despedir de seu consolo. Estava a caminho de casa.
Ah! Bela noite. Recebera em volta de seu corpo braços quentes que a abraçavam e a faziam, mesmo que por um descuido ou equívoco, sentir-se amada. Pobre Helô, havia acabado de entregar nas mãos dele o pouquinho de amor que habitava dentro de si.
Amor? Na verdade, a moça, menina ou mulher, como você preferir, já não possuía, a essa altura do campeonato, amor em sua verdadeira essência. Digamos que ela tinha um protótipo de amor que se esforçava em conseguir entregar a alguém.
Bom, a tirana decidira que se entregaria às carícias, às mãos grandes e ao corpo robusto dele.
 Ainda lhe era um pouco estranha a sensação do "ter e não ter", aquela relação que a fazia prisioneira das incertezas, mas, o que importava no momento era que ela o tinha e ela se entregou à mais nova aventura amorosa de sua vida. Mal sabia o que lhe esperava.
Aline Souza

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